Segundo o INE, os edifícios licenciados e concluídos entre abril e junho traduzem um recuo de 5,8% e um aumento de 9,9% face ao segundo trimestre de 2019, pré-pandemia.
Os edifícios licenciados para construções novas diminuíram 10,4% em termos homólogos (-10,2% no primeiro trimestre de 2023 e +0,9% em relação ao segundo trimestre de 2019), enquanto o licenciamento para reabilitação diminuiu 10,4% (-9,8% no primeiro trimestre de 2023 e -23,4% em relação ao segundo trimestre de 2019).
“Do total de edifícios licenciados, 75,7% eram construções novas, sendo que 79,9% destas eram destinadas à habitação familiar. Os edifícios licenciados para demolição (336 edifícios) representaram 5,9% do total de edifícios licenciados no segundo trimestre de 2023”, detalha o INE.
O Alentejo foi a única região que apresentou um aumento no número total de edifícios licenciados em comparação com o segundo trimestre de 2022 (+1,3%), tendo-se os maiores decréscimos registado no Algarve (-27,6%) e na Área Metropolitana de Lisboa (-21,5%)
No segundo trimestre, o INE estima que tenham sido concluídos 3,8 mil edifícios em Portugal (construções novas, ampliações, alterações e reconstruções), menos 2,1% do que no mesmo período de 2022 (-6,1% no primeiro trimestre de 2023) e mais 9,9% do que no segundo trimestre de 2019.
“A maioria dos edifícios concluídos correspondiam a construções novas (82,1%), das quais 80,5% para habitação familiar”, refere o INE.
As regiões autónomas da Madeira e dos Açores, o Centro e o Algarve apresentaram um crescimento no número de edifícios concluídos (+16,7%, +4,3%, +3,3% e +3,2%, respetivamente), destacando-se, entre as regiões que apresentaram decréscimos nesta variável, o Alentejo (-6,4%) e o Norte (-5,8%).