O investimento norte-americano captado pelo programa vistos ‘gold’ aumentou 35% no semestre, para 82,1 milhões de euros, enquanto o chinês caiu 1%, para 50,1 milhões de euros, segundo dados pedidos pela Lusa ao SEF.
De acordo com os dados fornecidos pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), no primeiro semestre deste ano o investimento dos Estados Unidos captado através do programa de Autorização de Residência para Investimento (ARI) totalizou 82,1 milhões de euros, num total de 176 vistos ‘gold’ concedidos.
Tal representa um aumento de 35% do investimento face a igual período de 2022, quando o montante foi de 60,8 milhões de euros, com 124 vistos ‘dourados’ concedidos.
Entre Janeiro e Junho, o investimento proveniente da China totalizou 50,1 milhões de euros, com 119 ARI atribuídas, menos 1% do que no primeiro semestre de 2022 (50,7 milhões de euros e 105 ARI concedidas).
Em terceiro lugar este ano está o Reino Unido, com um investimento de 70,1 milhões de euros e 97 vistos ‘gold’ atribuídos, entrando no ‘ranking’ das cinco nacionalidades que mais investiram no programa este ano (no período homólogo não estava na lista).
No ano passado, a Turquia fazia parte da lista, com um investimento de 14,9 milhões de euros e 36 ARI atribuídas.
Em quarto lugar está o Brasil, nacionalidade que obteve 61 vistos ‘gold’ durante os primeiros seis meses do ano, num total de 33,4 milhões de euros. Trata-se de uma subida de 10% face aos 30,2 milhões de euros registados no primeiro semestre de 2022 (45 ARI atribuídas).
Por último, surge a Índia, cujo investimento totalizou 22,4 milhões de euros e 61 ARI atribuídas este ano, mais 6,6% do que no período homólogo do ano passado, quando foram concedidos 47 vistos ‘gold’.
O investimento total já ultrapassa os 7.000 milhões de euros, somando no mês passado os 7.157.485.864,42 euros em termos acumulados, desde que o programa foi lançado em outubro de 2012.
Neste período foram atribuídas 12.396 ARI, das quais 5.366 à China, 1.229 ao Brasil, 713 aos Estados Unidos, 592 à Turquia e 550 à África do Sul.
Fonte: Diário Imobiliário