A recente publicação pelo INE das Contas Nacionais Trimestrais, veio confirmar o crescimento de 6,7% do PIB, em 2022. No que concerne ao Investimento em Construção e ao VAB do setor da Construção, registam-se aumentos de 0,8% e de 0,7% respetivamente, em 2022, em termos homólogos. Analisando os dados referentes ao 4.º trimestre, observa-se uma recuperação do Investimento em Construção e do VAB do Setor, face ao trimestre precedente, apurando-se um aumento de 3,3% e 2,3%, respetivamente, avança a AICCOPN.
Relativamente ao licenciamento total de obras de edificação e reabilitação, no ano de 2022, observou-se um aumento de 2% na área licenciada em edifícios residenciais e de 13,9% nos edifícios não residenciais. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento de 5%, para 29.924, o que corresponde ao melhor registo desde 2008.
Por sua vez, no volume de novos empréstimos concedidos aos particulares para aquisição de habitação, em 2022, registou-se uma subida de 5,8%, em termos homólogos, para um total de 16.153 milhões de euros.
Ao nível da avaliação bancária na habitação, em janeiro de 2023, manteve-se a trajetória de forte valorização, apurando-se uma valorização de 14,9% face a igual mês do ano anterior, em resultado de variações de 16,4% nos apartamentos e de 11,1% nas moradias.
No mercado das obras públicas, o mês de janeiro de 2023 foi positivo, quer no que concerne aos concursos de empreitadas de obras públicas abertos, quer relativamente aos contratos de empreitadas de obras públicas objeto de celebração e registo no Portal Base. Efetivamente, no primeiro mês de 2023, o volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos foi de 651 milhões de euros, o que traduz um significativo aumento de 203% face ao registado em janeiro de 2022. Relativamente ao volume total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados no mês de janeiro e objeto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de fevereiro, o mesmo situou-se em 180 milhões de euros, o que representa uma subida de 141%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.
Fonte: Blog CENTURY 21