4 de Julho, 2022 Lucas Lopes

Inflação que serve de referência para o aumento das rendas vai em 4,1%

A inflação média sem habitação fixou-se nos 4,13% em junho, uma subida face aos 3,41% registados no mês anterior, segundo o INE.

A subida da inflação terá impacto em vários aspetos da economia, nomeadamente nos que utilizam este indicador para a atualização anual. É o caso, por exemplo, das rendas – a atualização é automática e feita com base na inflação registada em agosto. A ver pelas estimativas do Instituto Nacional de Estatística (INE) para junho, o indicador utilizado para esta atualização já vai em 4,1%, sendo que ainda falta dois meses para se chegar ao valor que vai contar para a fórmula.

De recordar que a atualização automática das rendas é feita com base na inflação média dos últimos 12 meses registada em agosto, excluindo a componente da habitação. É com base nesse valor, recorda o ECO, que o INE apura o coeficiente de atualização das rendas, que é depois publicado no Diário da República até 30 de outubro de cada ano.

Segundo a publicação, que se apoia nos dados mais recentes do INE, a inflação média sem habitação fixou-se nos 4,13% em junho, uma subida face aos 3,41% registados no mês anterior. O INE deverá divulgar uma estimativa rápida dos valores da inflação que servem para esta fórmula no final de agosto, confirmando depois os valores em setembro.

De recordar que os senhorios não são obrigados a atualizar a renda de acordo com a inflação.