29 de Abril, 2022 Lucas Lopes

Oferta de casas à venda em Portugal desceu 13% num ano

Stock de habitação à venda desceu em 16 capitais de distrito, segundo mostra um estudo do idealista sobre oferta residencial.

Comprar casa em Portugal está cada vez mais caro. Em paralelo, continuam a ser vendidas muitas casas no país. O aumento da procura nos últimos tempos provocou uma descida de 13% no stock do parque habitacional português disponível à venda no primeiro trimestre de 2022, face ao que estava disponível no mesmo período de 2021, segundo um estudo do idealista, o principal marketplace do sul da Europa. Os dados mais recentes confirmam, de resto, que o negócio da mediação imobiliária está ao rubro.

Oferta aumentou em apenas duas cidades

Os dados do estudo do idealista permitem concluir que a oferta de habitação à venda em Portugal desceu em 16 capitais de distrito, entre os primeiros três meses de 2022 e o período homólogo. A liderar a lista encontra-se Coimbra (-34%), seguida por Leiria (-25%), Braga e Setúbal (-20% em ambas as cidades). Estas são, portanto, as quatro capitais de distrito onde o stock disponível para comprar casa mais desceu.

Seguem-se na hierarquia Faro (-19%), Évora (-19%), Viana do Castelo (-13%), Lisboa (-12%), Porto (-12%), Aveiro (-11%), Ponta Delgada (-11%), Viseu (-10%), Beja (-9%) e Funchal (-3%). Em Bragança, a descida da oferta foi de 2% e em de Santarém 1%.

Por outro lado, Vila Real foi a capital de distrito onde mais cresceu a oferta (28%), seguida por Castelo Branco (7%). Estas foram, de resto, as duas únicas cidades analisadas onde a oferta de casas à venda aumentou.

Em que distritos é que a oferta mais desceu?

No que diz respeito aos distritos/ilhas, o ranking da descida da oferta é liderado pelos distritos de Faro (-25%), Leiria (-19%) e Coimbra (-18%). Seguem-se na lista, por esta ordem, Lisboa (-16%), Porto (-12%), Santarém (-12%), Setúbal (-12%), Bragança (-9%) e Braga (-8%).

Onde é que a oferta menos desceu? foi em Aveiro (-7%), na Ilha açoriana de São Miguel (-6%), na ilha da Madeira (-5%), em Beja (-3%) e em Évora (-1%).

Em sentido contrário, o distrito de Vila Real viu subir o seu stock 18% no último ano. O mesmo aconteceu em Viseu (12%), Castelo Branco (11%) e Viana do Castelo (1%).

Fonte: Idealista