As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro.
As taxas Euribor subiram hoje a três e a seis meses para novos máximos desde agosto de 2020 e a 12 meses para um novo máximo desde julho de 2016, mas mantêm-se em terreno negativo.
A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, avançou esta segunda-feira para -0,334%, mais 0,016 pontos do que na sexta-feira e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
No mesmo sentido, a três meses, a Euribor avançou para -0,435%, mais 0,014 pontos e um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também subiu, ao ser fixada em -0,030%, mais 0,018 pontos e um novo máximo desde julho de 2016, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 6 de novembro e 5 de fevereiro, respetivamente.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
Fonte: CNN Portugal