O Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas (IFRRU) 2020 contabiliza “mais de 1.000 milhões de euros” de investimento, com a assinatura de 340 contratos, anuncia o Ministério das Infraestruturas e da Habitação.
“Este é um valor histórico nunca antes alcançado por um instrumento financeiro para a reabilitação urbana integrado num quadro comunitário”, apontou a tutela, referindo que, apesar do impacto económico da pandemia de covid-19, o IFFRU 2020 continua a prosseguir o objectivo de revitalizar os centros urbanos.
340 contratos celebradosinv
Dos 340 contratos celebrados, 151 são para habitação, 170 para actividades económicas e 19 para equipamentos de utilização colectiva ou de apoio social e cultural e na área da saúde, incluindo equipamentos públicos para residência de estudantes, indicou o gabinete do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.
80 projectos já concluídos
O valor total de investimento é de “mais de 1.000 milhões de euros para a reabilitação integral de edifícios e melhoria do seu desempenho energético”, referiu a tutela, revelando que, “destes contratos, cerca de 80 têm já os seus projectos concluídos”.
Os projetos de reabilitação e revitalização urbanas são promovidos por empresas, mas existem também projectos de particulares, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e Câmaras Municipais.
“As operações localizam-se nas Áreas de Reabilitação Urbana, definidas pelos respectivos municípios, garantindo-se, assim, o seu alinhamento com a política urbana local, sendo já 81 os municípios das várias regiões do país com financiamentos IFRRU 2020, promovendo assim a coesão territorial”, informou o Ministério das Infraestruturas e da Habitação.
Criado no âmbito do Portugal 2020, o IFRRU 2020 é um instrumento financeiro do Ministério das Infraestruturas e da Habitação e caracteriza-se como “o maior programa de incentivo à reabilitação urbana lançado em Portugal”, com uma capacidade de financiamento de 1.400 milhões de euros, “proporcionando as melhores condições para todos os que pretendam investir na reabilitação do edificado urbano”, realça a tutela.
Em comunicado, o gabinete do ministro Pedro Nuno Santos afirmou que ao apoiar o investimento na reabilitação urbana se gera “mais habitação, mais emprego e mais eficiência energética”, promovendo-se assim “um crescimento inteligente, inclusivo e sustentável”.
Fonte: CENTURY 21 Portugal