O Plano de Recuperação e Resiliência prevê um investimento de quase 3 mil milhões em habitação, parte dos quais em arrendamento acessível. O objetivo é que 6.800 famílias possam beneficiar desse programa.
Em causa está o investimento na componente de habitação que está previsto no PRR. Tal como já era conhecido, o plano prevê um investimento total de 2.782 milhões de euros em habitação. A maior fatia, de 1.633 milhões de euros, será destinada ao programa 1.º Direito (através do qual serão apoiadas 26 mil famílias), bem como à Bolsa de Alojamento Urgente e Temporário e ao reforço da oferta de habitação nos Açores e na Madeira.
Uma outra fatia, de 1.149 milhões de euros a título de empréstimos, será utilizada para financiar o arrendamento acessível e do alojamento estudantil, através da construção de um parque público de habitação. A novidade diz respeito ao arrendamento acessível, que o Governo pretende que chegue a 6.800 famílias.
Mas admitiu: “Não temos capacidade para responder em pouco tempo às necessidades que temos. O risco de não conseguirmos é grande, face à capacidade de construção e à questão dos preços da habitação, que é de difícil controlo, a não ser que se defendesse controlo de preços, o que não defendemos”.
O PRR será uma das fontes de financiamento para os programas de habitação que já estão em curso, mas não será a única. Ao todo, e para lá do PRR, o Governo pretende colocar no mercado, a médio prazo, 15.000 fogos para arrendamento a custos acessíveis.