16 de Outubro, 2020 Lucas Lopes

Licenciamentos caem nos sete primeiros meses do ano mas sobe o crédito à habitação

 

Nos primeiros sete meses deste ano, as licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais emitidas pelas Câmaras Municipais, caíram 3,9% em termos homólogos. Já a concessão de crédito para aquisição de habitação subiu 6,4%.

De acordo com a Síntese Estatística da Habitação da AICCOPN, apesar desta quebra, os meses de Junho e Julho registaram uma quebra menos intensa que a registada nos meses anteriores.

Quanto, ao licenciamento de fogos em construções novas verifica-se um ligeiro de decréscimo de 4,4%, em termos homólogos, para um total de 13.456 habitações.

A concessão de crédito para aquisição de habitação mantém uma tendência positiva com um crescimento em termos homólogos acumulados de 6,4%, para 6.273 milhões de euros nos primeiros sete meses de 2020.

Ao nível da avaliação imobiliária na habitação efetuada para efeitos de crédito hipotecário apurou-se, em Julho, um aumento de 8,0%, em termos homólogos, para 1.127 euros. por m2. De referir ainda que o valor mediano de avaliação bancária subiu um euro em Agosto face ao mês anterior, para 1.128 euros por metro quadrado (m2), ultrapassando o recorde que tinha atingido em Julho, divulgou o INE – Instituto Nacional de Estatística.

No período em análise, a síntese da AICCOPN indica que o consumo de cimento no mercado nacional regista um significativo crescimento, totalizando 2,1 milhões de toneladas até Julho, o que corresponde a um aumento de 9,9% em termos homólogos acumulados.

Na área metropolitana de Lisboa, região analisada nesta síntese, o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em Julho de 2020 totalizou 4.911, o que traduz um redução de 2,8% face aos 5.051 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores. Destes, 64,3% são de tipologia T3 ou superior e 27,8% de tipologia T2. Quanto aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em julho, um aumento em termos homólogos de 8,9% para 1.488 euros por m2.

 

Fonte: Blog Century21