Em Portugal, continua a não ser obrigatória a sua utilização, a não ser por profissionais e doentes de risco, mas foi recomendada pela Direção-Geral da Saúde como medida adicional de proteção.
Existem três tipos de máscaras:
– Os respiradores são um equipamento de proteção individual destinado aos profissionais de saúde, com elevada capacidade de filtragem de partículas. Este tipo de máscaras tem até quatro camadas. Destinam-se a filtrar o ar e podem ter, inclusive, uma válvula.
– As máscaras cirúrgicas são feitas de polipropileno e prendem-se normalmente com elásticos. Estas máscaras têm habitualmente três camadas. Estas máscaras previnem a transmissão de agentes infeciosos das pessoas que utilizam a máscara para as restantes. São recomendadas para todos os profissionais de saúde, pessoas com sintomas respiratórios, pessoas que entrem e circulem em instituições de saúde e idosos (mais de 65 anos de idade), com doenças crónicas e estados de imunossupressão, sempre que saiam de casa.
– Máscaras não-cirúrgicas, comunitárias ou de uso social, dispositivos de diferentes materiais têxteis, de preferência, um tecido 100 por cento de algodão dobrado em dois, e destinados à população geral.
Podem ser utilizadas por qualquer um em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas, como, por exemplo, em supermercados, farmácias e transportes públicos. Estas máscaras não têm proteção contra as partículas e os microrganismos, pelo que não são recomendadas a profissionais de saúde, mas podem ser usadas como medida adicional de proteção.
É de referir, no entanto, que o uso de máscaras na comunidade não dispensa as regras de distanciamento social, de etiqueta respiratória, de higiene das mãos e a utilização de barreiras físicas.
Saiba como deve colocar corretamente a sua máscara aqui.
Fonte: Câmara Municipal do Seixal