A Vanguard Properties, empresa do milionário francês Claude Berda, considerado um dos maiores investidores estrangeiros em Portugal, “estreia-se” no concelho de Oeiras com um empreendimento que prevê a construção de 400 unidades residenciais.
Ao longo de 30 hectares entre a Cidade do Futebol e a Avenida Marginal, num terreno em anfiteatro natural, a Vanguard Properties vai investir €280 milhões no projeto Foz do Tejo.
“Os trabalhos de construção das infraestruturas deverão começar até julho e têm uma duração de 18 meses. A integralidade dos edifícios deverá ficar concluída nos próximos cinco anos”, afirmou ao Expresso José Cardoso Botelho, diretor-geral da Vanguard Properties. Durante a fase da infraestruturas, a Vanguard pretende aprovar e começar a construir edifícios residenciais.
Um projeto em que a empresa de Claude Berda vai testar um novo conceito que passa por oferecer aos proprietários espaços de trabalho, fora da residência, mas a cerca de três minutos a pé.
Dividido entre “Alto do Rio” e “Alto do Farol”, o Foz do Tejo terá uma “arquitetura silenciosa, que não se sobrepõe ao sistema de vistas. Não perturba a paisagem, antes a integra. E um carácter familiar”, explica Miguel Saraiva, autor do projeto.
A Vanguard Properties lança mais um projecto desta vez no Jamor, em Oeiras. São cerca de 400 unidades residenciais, 25 moradias unifamiliares, cerca de 28.000 m2 de escritórios, hotel com 150 quartos e apart-hotel com 400 unidades, num investimento de 280 milhões de euros.
O projecto integra o OIC (Organismo de Investimento Colectivo) com a denominação “Foz do Tejo – Fundo de Investimento Imobiliário Fechado” administrado pela Insula Capital.
A construção das infraestruturas está prevista começar até Julho e terá uma duração de 18 meses. Durante esse período terá início a construção de alguns dos edifícios, nomeadamente, residenciais. A conclusão do projecto deverá acontecer num prazo de cinco anos, incluindo também um centro desportivo internacional e de eventos, com campos de ténis, padel, ginásio e outros desportos.
O empreendimento desenvolve-se num terreno com cerca de 30 hectares de área de implantação, situado entre o Parque Desportivo do Jamor (Oeste), Cidade do Futebol (Norte) e a marginal (sul), onde a soma das áreas verdes privativas e do domínio publico ocuparão mais de 94% da área do loteamento. O terreno, em declive ou anfiteatro acentuado, permitirá que todos os futuros apartamentos beneficiem de excelente exposição solar e vistas, nomeadamente de rio e do Jamor, sendo que, muitos terão vista de Lisboa e de toda a foz do Tejo.
O projeto será subdividido em duas áreas, cada uma designada por uma marca distintiva: No Alto do Farol, localizado na zona frontal, sobranceira à avenida marginal, serão construídas um conjunto de moradias unifamiliares, recuperado um Palacete do século XIX e ainda desenvolvidos um conjunto de edifícios de baixo perfil, residenciais, comércio e serviços. No Alto do Rio, situado na parte mais elevada do terreno, serão construídas três torres residenciais de dezoito pisos, um hotel e um apart-hotel. As tipologias previstas para o Foz do Tejo vão de T2 a T6, com alguns apartamentos em “penthouse” nos últimos pisos.
O conceito, pela primeira vez em Portugal, oferecerá aos seus residentes espaços destinados a trabalho fora dos edifícios residenciais, mas a uma distância nunca superior a três minutos a pé.
A meio do empreendimento, a Oeste (sentido Sul-Norte) será construída uma nova acessibilidade permitindo o acesso direto e rápido às grandes vias de distribuição de tráfego, nomeadamente autoestrada A5. Junto à marginal, será igualmente, melhorada a acessibilidade.
O projecto de arquitectura é da responsabilidade da equipa da Saraiva + Associados, que aposta numa construção que respeita o ambiente e a paisagem, com o mínimo impacto em termos construtivos. Segundo Miguel Saraiva, Fundador da Saraiva + Associados: “O projecto irá privilegiar soluções sustentáveis, havendo um estudo cuidadoso da exposição solar mais adequada de forma a reduzir ao mínimo os gastos energéticos e níveis de poluição gerados pelos edifícios ao longo do tempo. A aposta passará por uma certificação Breeam e certificação de Healthy Living a conceder pela Nova Medical School, no âmbito da sua Unidade de Medicina Exponencial – cujo objectivo é o da materialização e acesso a espaços públicos e privados que suportem a qualidade de vida e promovam a saúde dos seus ocupantes”.
Para José Cardoso Botelho, Managing Director da Vanguard Properties: “O Foz do Tejo será um projecto único em Portugal devido a diversos factores, entre eles, a magnífica exposição solar e vistas que todas as unidades terão devido ao formato de anfiteatro natural do loteamento, o cuidado excepcional da integração de todos os edifícios na paisagem, a baixíssima densidade de construção – 94% da área do projecto será constituída por espaços verde – a enorme preocupação com soluções sustentáveis, desde a certificação Breeam, à certificação Healthy Living, à redução ao mínimo dos gastos energéticos e pegada ambiental ou à criação de uma estação de carregamento de veículos eléctricos para os residentes. Será ainda o primeiro empreendimento na região de Lisboa a oferecer uma versão híbrida de cohousing, onde, a menos de 3 minutos a pé, qualquer residente, poderá ter a sua zona de trabalho privada, com capacidade e qualidade para receber visitantes. A Vanguard Properties já acreditava neste conceito e agora, neste cenário pós pandemia, ainda mais acredita que no futuro haverá um elevado número de pessoas a trabalhar em teletrabalho entre 1 a 3 dias por semana.”
Fonte: Diário Imobiliário